Um Plano de Negócios (PN) é um instrumento de gestão que traça um cenário do mercado, do produto e de atitudes do empreendedor – da forma mais fiel possível. Entre seus objetivos estão propiciar segurança no início de um novo empreendimento com grandes chances de êxito e promover inovações em negócios já existentes.

A ferramenta é estruturada em fases e essas etapas do plano de negócios contemplam aspectos essenciais para que o negócio prospere como deve para se manter e crescer, diminuindo os riscos de incertezas.

O plano de negócios apoia os empreendedores que são parte do conjunto produtivo da economia do país e quem pretende ingressar nesse cenário. O instrumento propicia uma prévia das condições do mercado no qual está ou será estabelecido o negócio, como forma de ajudar na tomada de decisões, para que sejam mais objetivas, com riscos calculados e a melhor estratégia de negócios adotada.

Esse contexto nos direciona à qualificação de empresários, consultores e demais profissionais e interessados em aprender como fazer um planejamento de negócio. Quem está sempre à frente de temas importantes em áreas diversas não deixaria esse público sem uma formação de qualidade, por isso o Foco Educação Profissional criou o Curso Online Plano de Negócios.

O curso mostra como fazer um plano de negócios eficiente, por meio de conceitos, dicas, fundamentos e tudo que auxilie nessa tarefa. É a qualificação perfeita para lhe capacitar, atualizar ou aperfeiçoar e lhe deixar apto a conquistar uma excelente colocação no mercado de trabalho.

Acompanhe o artigo e conheça alguns tópicos que são tratados no curso de plano de negócios do portal e sugestões de cursos online correlatos que daremos ao longo do texto. Faça uma boa leitura!

Plano de negócios: conheça um roteiro do planejamento financeiro

O plano de negócios é um mapa de percurso que ajuda o empreendedor a organizar suas ideias e visualizar as oportunidades, riscos e chances de sucesso para o seu negócio.

Falar em negócios inevitavelmente nos direcionará a finanças, parte essencial de todo empreendimento. Em um modelo de plano de negócios você poderá ver que a etapa financeira é uma das que mais requerem atenção, afinal, estamos falando de investimentos e ninguém quer apostar para perder dinheiro.

Vamos mostrar aqui um roteiro, mas queremos frisar que todo modelo de plano de negócios deve ser adaptado à realidade de cada empreendimento. Veja a seguir o desdobramento de uma das principais etapas do plano de negócios: o plano financeiro.

Plano financeiro: projeções econômicas e financeiras

Investimento Total

Neste item deve ser informado o montante de recursos destinados ao investimento, para que a empresa comece a funcionar. Essa etapa é formada pelos investimentos fixos; pré-operacionais e capital de giro.

No curso de plano de negócios, você aprenderá que investimentos fixos são todos os bens adquiridos necessários ao funcionamento do empreendimento, como ferramentas, máquinas, equipamentos, utensílios etc. Os investimentos pré-operacionais se referem a todo gasto realizado antes de uma empresa iniciar suas atividades, exemplos: instalação elétrica e pintura.

Já o capital de giro diz respeito aos recursos necessários para que a empresa funcione normalmente e abrange a compra de mercadorias, matérias-primas, financiamento das vendas (vendas a prazo) e pagamento de despesas operacionais.

O capital de giro envolve:

a) Estimativa de estoque inicial: representa os materiais essenciais à fabricação dos produtos, como as embalagens e a matéria-prima, por exemplo. Ao ser informado no plano de negócios, deve constar tudo que precisa ser comprado com as quantidades, preços unitário e total, considerando a capacidade de produção e o potencial de vendas do empreendimento.

b) Caixa mínimo: este item representa o montante que o negócio deve ter disponível para encobrir os custos até entrar dinheiro em caixa (das contas a receber de clientes). É uma reserva inicial, calculada pelo prazo médio de vendas, estocagem e compras. Para obter essas informações pode ser feita uma pesquisa junto a fornecedores e concorrentes.

Mas como calcular o capital de giro e o caixa mínimo? Esses tópicos serão tratados em nosso curso de plano de negócios. De forma resumida, o capital de giro depende de 4 passos:

1º) Contas a receber: aqui é feito o cálculo do prazo médio de vendas

2º) Fornecedores: representa o cálculo do prazo médio de compras

3º) Estoques: representa o cálculo da necessidade média de estoques

4º) Cálculo da necessidade líquida de capital de giro em dias

O caixa mínimo é obtido pelo cálculo (multiplicação) do que é preciso de capital de giro em dias x custo total da empresa (por dia).

A partir daqui veremos vários outros tipos de projeções financeiras. Esse tipo de tema pode ser também estudado em outros cursos online com certificado do portal, como o Curso Online Empreendedorismo e o Curso Online Como Iniciar seu Próprio Negócio.

Estimativa do faturamento mensal da empresa

Pode parecer complicada essa tarefa para quem ainda não iniciou as atividades do empreendimento, mas é uma das etapas do plano de negócios mais importantes. É aqui estará a previsão de faturamento, necessária para pagar as despesas, gerar lucro e dar o retorno do investimento.

Para chegar a essa estimativa, pode-se multiplicar a quantidade de produtos que se pretende oferecer por um preço de venda. Esse valor pode ser obtido por meio de informações de mercado, como o que os concorrentes praticam e o que os clientes estão dispostos a pagar.

Estimativa do custo unitário de matéria-prima e embalagens

O custo com materiais para cada peça fabricada é descrito aqui. Esses gastos, que envolvem embalagem e matéria-prima são classificados como custos variáveis (em indústrias, da mesma forma que acontece com mercadorias em comércio). O volume produzido ou vendido é que faz os cursos variarem.

Para chegar a esse valor estimado, deve-se considerar tudo que é gasto para produzir cada unidade. Uma peça de roupa, por exemplo, tem o tecido, os aviamentos e as embalagens – tudo isso deve ser detalhado, exemplo: 80 cm de tecido, 6 botões, linha, etiqueta, sacola. Esse total final é o custo unitário.

Estimativa de custos para a comercialização

Neste ponto entram as comissões pagas a representantes ou vendedores, e os impostos que incidem sobre os produtos. São também custos variáveis e podem ser obtidos pela aplicação dos impostos e das comissões no total de vendas previstas.

Os impostos abrangem IRPJ, COFINS, PIS, CSLL, ICMS e ISS, entre outros possíveis. Além das comissões, devem ser considerados também a taxa de administração de cartões de crédito e despesas com propaganda.

CMD e CMV: como apurar custos dos materiais diretos e de mercadorias vendidas

Outro item que aparecerá em um modelo de plano de negócios é a apuração dos Custos com Materiais Diretos (CMD) e do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV). Eles representam o montante que será baixado do estoque por causa da venda.

Seu cálculo se dá pela multiplicação da previsão de vendas (quantidade) pelo custo. São também custos variáveis e diminuem ou aumentam conforme o que se produz ou vende.

Plano de Negócios

Custos de mão de obra: como estimá-los?

Neste item do plano de negócios deve haver a informação sobre a quantidade de pessoas que deverão ser contratadas para as atividades do negócio. A pesquisa deve compreender, além do piso salarial, os encargos sociais (13º, férias, FGTS, INSS, aviso prévio etc). Esses encargos deverão ser adicionados ao salário, assim se obtém o custo total com os recursos humanos necessários.

Para ampliar os saberes neste tópico em específico e reforçar o aprendizado do Curso Online Plano de Negócios, o portal disponibiliza cursos online voltados ao direito do trabalho e legislação trabalhista.

Como estimar custo de depreciação?

Ferramentas e equipamentos se desgastam ou se tornam obsoletos com o passar do tempo. A perda de valor desses bens é chamada de "depreciação" e para projetar o seu cálculo, se deve adotar uma fórmula para depreciação anual ou mensal. Esse resultado é obtido pela divisão do valor do bem pelo seu tempo médio de vida útil.

Para colocar isso no plano de negócios, deve-se identificar o bem e usar o cálculo. Exemplo:

Nome do bem: Computador

Valor: R$ 4.800,00

Média de vida útil: 4 anos

Depreciação anual: R$ 4.800,00 ÷ 4 = R$ 1.200,00 por ano

Depreciação mensal: R$ 1.200 ÷ 12 = R$ 100,00 por mês

Custos operacionais mensais fixos: como estimá-los?

Talvez esse item seja um dos mais fáceis de informar, pois eles não acompanham a quantidade ou volume de produção. Aqui estão incluídas despesas com aluguel, pró-labore, materiais de escritório e de limpeza, salários e encargos, depreciação, telefone, energia elétrica, IPTU e outras despesas.

Demonstrativo de resultados do exercício (DRE)

Também é parte de um plano de negócios o resumo das operações financeiras, representado pela Demonstração do Resultado do Exercício, a DRE. É por meio desse instrumento que a empresa verifica se teve lucro ou prejuízo. Neste caso, como é em cima de projeções financeiras, esse resultado será lucro.

A DRE sintetiza os resultados operacionais e não operacionais das atividades de um determinado período e demonstra contabilmente o resultado líquido do exercício ao comparar receitas e despesas.

Com tudo que foi visto até aqui de projeções financeiras, percebe-se é necessário um conhecimento reforçado em Contabilidade, por isso sugerimos que você conheça nossos cursos online com certificado que tratam desse tema.

Considere também um curso de planejamento estratégico, que pode ser fundamental para lhe ajudar com a estratégia de negócios de um PN.

Indicadores de viabilidade do negócio

Para que se consiga o retorno do capital investido de forma saudável, sem riscos e sustos, a estratégia de negócios tem que ser perfeita. Por isso é preciso estar atento a alguns indicadores de viabilidade econômica e financeira.

Se você pretende estudar a fundo como fazer um plano de negócios, precisa aprender sobre cada um deles:

  • TMA (Taxa Mínima de Atratividade): é retorno mínimo do investimento. É definida pela fonte de capital (se foi por empréstimos ou capital próprio) e pela margem de lucro que se quer como resultado do investimento. A SELIC é uma referência para a TMA, que acompanha todas as variações da taxa básica de juros da nossa economia.
  • TIR (Taxa interna de retorno): é medida em percentual e, por meio de projeções futuras, mostra a rentabilidade anual do investimento que foi realizado. Se o percentual da TIR for baixo, significa que o dinheiro que foi aplicado no negócio está rendendo pouco.

Quando a TIR é analisada, se deve ter a TMA para comparação, que pode resultar em três cenários:

1. TIR maior que a TMA: o projeto paga o que foi investido e gera lucro (sobra capital).

2. TIR = TMA: o projeto paga o investimento, mas não gera lucro.

3. TIR menor que a TMA: o projeto não paga o que foi investido e gerará prejuízo.

  • VPL (Valor Presente Líquido): este indicador analisa os fluxos de caixa que se espera do investimento e os soma ao montante do investimento inicial, usando a TMA. Costuma-se dizer que o VPL traz ao valor presente um valor futuro. É a diferença entre o que foi recebido e que foi pago em um investimento, em valores monetários atualizados.

  • Break-even: é quando as receitas se igualam ou se tornam maiores que os custos. Acontece quando o empreendimento já anda com os próprios resultados, sem que seja preciso novos aportes de investimento.

  • Payback: é o tempo decorrido até que o investimento e o lucro líquido se igualem. Esse indicador é utilizado para calcular em quanto tempo haverá o retorno do investimento feito no negócio.

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