Não existem empresas sem seus recursos humanos – os colaboradores que formam o quadro funcional das organizações e que são os responsáveis pelo funcionamento das mesmas. Estratégica para qualquer organização, a gestão de recursos humanos é o departamento que lida com essas pessoas e a sua relação com a empresa.

Com a meta principal de alinhar as políticas de RH com os objetivos da empresa, o setor passa por constantes mudanças para acompanhar as transformações no mundo do trabalho.

As estratégias desse setor devem ser parte do planejamento estratégico da empresa, com a missão de contribuir para que a organização alcance seus resultados pretendidos e de incentivar os objetivos pessoais de cada colaborador.

A gestão de recursos humanos se divide em: provisão, aplicação, monitoramento, desenvolvimento e retenção de recursos humanos/pessoas/talentos, assim como a recompensa das mesmas.

A provisão é a parte de recrutamento e seleção de capital humano, sendo uma das mais importantes, enquanto que a mais desafiadora função do RH é a retenção de talentos.

Há muito o que aprender sobre essa área e o Foco Educação Profissional tem um curso na medida exata para proporcionar um aprendizado sólido e consistente.

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Recursos Humanos e a gestão estratégica de pessoas

Você sabe por que estudamos teorias da administração? Para conhecermos a forma com que empresas trabalharam ao longo dos anos e a contribuição que cada uma delas deixou para a administração contemporânea.

Com esse legado e com uma série de novas teorias (ou tendências) chegamos ao que temos hoje em gestão de recursos humanos: a necessidade de alinhar as estratégias do negócio com o desenvolvimento de seus colaboradores. A esse contexto dá-se o nome de "gestão estratégica de pessoas".

Com a valorização do capital humano, as organizações passaram a ter um modelo colaborativo e descentralizado (horizontal) de trabalho. Em cenários assim as lideranças se destacam como responsáveis por guiar suas equipes em direção a garantir o sucesso das empresas.

São eles que motivam, ouvem e guiam seus liderados, e que ajudam a sustentar alguns pilares da gestão estratégica dos recursos humanos. Vamos conhecer quais são esses pilares?

Motivação adequada ao capital humano: apesar de muitos acreditarem que a motivação depende de altos investimentos, o bom gestor sabe que seus liderados esperam bem mais que estímulos financeiros. Um bom ambiente de trabalho, qualidade de vida e sentir que faz parte da empresa são fatores potentes de motivação. Bonificação com dias de folga ou horários flexíveis também são excelentes motivadores.

O processo de comunicação: manter uma comunicação objetiva e clara e que não seja unilateral ajuda nessa gestão estratégica. Gestores e líderes, como representantes da organização, manterem-se abertos ao diálogo são pontos importantes nesse processo, além de garantirem que seus colaboradores tenham feedback.

Trabalho em equipe: cada colaborador deve saber exatamente qual é o seu papel dentro do todo, assim como entender que a sua contribuição é importante para que os processos funcionem – como um quebra-cabeça, em que cada colaborador é peça fundamental. Outra questão importante aqui é que o funcionário perceba que suas ações não refletem somente no seu desempenho, mas também nos resultados dos demais colegas e, é claro, no resultado final.

Conhecimento e competências: a era do conhecimento e da informação desencadeou a forte precisão de aquisição de conhecimentos. No mundo do trabalho isso significa aprendizado e atualização constante, bem como aquisição de novas competências e aperfeiçoamento das existentes. A gestão por competências é uma forte tendência adotada pelas organizações, e quanto mais conhecimento tiver um colaborador, mais diversificadas serão suas competências humanas e técnicas.

Desenvolvimento pessoal e profissional: para acompanhar a evolução tecnológica e o dinamismo do meio laboral, as organizações precisam estar em constante transformação, assim como seus funcionários. Por isso as empresas investem na capacitação e qualificação de seus funcionários, por meio de cursos online, treinamentos, oficinas etc. Os investimentos em qualificação são direcionados tanto a treinamentos técnicos quanto em desenvolvimento humano, como relacionamento interpessoal, administração de tempo, e outros.

Processos de administração de pessoal

O setor de administração de pessoal de uma empresa é aquele que cuida de todas as atividades operacionais relacionadas à gestão de pessoas. Sua denominação varia conforma a empresa – algumas têm o Departamento Pessoal (DP), outras o Recursos Humanos (RH) e outras o setor de Contabilidade, seja da própria empresa ou um escritório de contabilidade.

É interessante frisar que o setor de Recursos Humanos tem um viés diferente, apesar de, em muitos lugares, algumas funções burocráticas lhe serem atribuídas. O recrutamento e seleção, por exemplo, que é de sua alçada, é consolidado pela área responsável pela parte operacional, como o DP ou a Contabilidade.

Os processos de administração de pessoal englobam o histórico do colaborador dentro da empresa, como documentos de admissão e demissão; obrigações legais; férias; pagamento de salários; processos trabalhistas e outros.

Se bem gerida essa área, pode impactar nos outros setores e implicar em vantagens competitivas para a organização.

Lembrando que 2018 é o ano em que o eSocial passou a se tornar obrigatório e centralizará todo esse histórico trabalhista, além de demandar capacitação de profissionais desses campos de atuação citados. O Curso Online eSocial do Enfoque Capacitação é uma das melhores opções para quem precisa se qualificar e aprender tudo sobre eSocial.

Recursos Humanos

Pessoas, fluxos e processos

Entre os desafios enfrentados pela gestão de recursos humanos estão a necessidade de registros e a constante preocupação com a segurança das informações. A má gestão em processos pode acarretar problemas sérios, inclusive processos trabalhistas - e é isso que nenhuma empresa quer, certo?

Felizmente, a evolução tecnológica trouxe ferramentas que automatizaram os processos e passaram a ajudar com a gestão de projetos e de pessoas, facilitando a vida de quem trabalha em RH e garantindo que seu tempo seja utilizado para gerar valor ao negócio.

Você já ouviu falar em workflow? Em tradução literal é 'fluxo de trabalho' e diz respeito à automação dos processos internos de uma organização. O workflow de RH simplifica processos, por exemplo: quando um funcionário solicita férias acaba a peregrinação de pessoas de setor em setor encaminhando o pedido e pedindo autorizações e assinaturas.

Tudo será feito de forma automatizada, assim todos os envolvidos – colaborador, gestor, diretor, profissional de RH – podem fazer o acompanhamento da solicitação, ou seja, ver o seu fluxo, até que seja finalizado.

Valorização e remuneração de pessoas: cargos e salários

Um tema bem importante que tratamos em nosso curso de RH diz respeito à valorização do trabalhador e a recompensa monetária por isso. Tem que ter um ambiente agradável para trabalhar, qualidade de vida, bônus em forma de folgas etc.? Tem, mas ninguém disse que as recompensas financeiras são bem-vindas, certo?

Uma das formas de as empresas aplicarem isso, e aliado à gestão por competências, é por meio do plano de cargos e salários. Além disso, um plano de cargos de salários é uma das formas de retenção de talentos – o maior desafio da gestão de recursos humanos.

Entre as inúmeras vantagens da implantação do plano de cargos e salários podemos citar:

  • Possibilitar a classificação dos colaboradores segundo suas aptidões e talentos, com a adoção de uma política de remuneração de acordo com a função desempenhada por eles;
  • Promover o desenvolvimento dos colaboradores;
  • Oferecer oportunidades de crescimento dentro da empresa;
  • Ter a definição clara das regras de ascensão e política salarial da organização;
  • Define as principais funções e responsabilidades de cada cargo;
  • Propõe uma hierarquização adequada e justa;
  • Avalia a consistência dos salários.

A implantação do plano é de responsabilidade do setor de RH, mas envolve todos os gestores e direção da empresa para sua elaboração. Esse tópico é estudado mais a fundo no Curso Online Gestão de Recursos Humanos disponível no portal. O tema também é abordado em outros cursos online com certificado, como o Curso Online Departamento Pessoal.

Comunicação institucional: endomarketing e relações sindicais

Para quem não conhece o conceito, endomarketing é um termo que se refere a um conjunto de ações que as empresas usam para "vender" a sua imagem a colaboradores, ou seja, é o marketing voltado aos funcionários. Por que é bom trabalhar na empresa, quais benefícios ela oferece e que nenhuma outra faz etc.

O endomarketing tem dois propósitos principais:

1. Eliminar as conversinhas de corredor, leia-se "fofoca", e fazer circular informações transparentes e diretas;

2. Informar aos funcionários sobre as metas de empresa.

Junto com a comunicação interna – folhetos, quadros de notas, emails, site institucional e outros, o endomarketing visa criar um ambiente seguro de informações, com os colaboradores por dentro de tudo que ocorre na empresa.

Mas o que tem a ver com relações sindicais?

É sabido que os sindicatos ajudam a promover melhorias no ambiente de trabalho para muitas classes de trabalhadores, como melhores condições de trabalho, garantia de sua integridade moral e física etc.

No entanto, empresas e sindicatos andam, via de regra, em lados opostos. A comunicação entre a organização e seus funcionários é necessária para que possíveis embates venham a acontecer e, principalmente, para que nos períodos de campanhas salariais, as empresas estejam prontas para a mesa de negociação.

Da mesma forma, facilita que os trabalhadores saibam exatamente o que esperar do seu local de trabalho. Um exemplo é o aumento salarial: todos os anos o dissídio garante um aumento no salário das classes. Se ao pedirem um aumento salarial de 8% e a empresa definir que será o dissídio mais a diferença para completar esse percentual, já começará uma disputa, pois a solicitação é de 8% de aumento real.

No entanto, muitos trabalhadores não são informados do que acontece nas mesas de negociação, e podem não ser informados pelo seu representante que a empresa ofereceu os 8% além do dissídio, mas de forma parcelada. Aí entra a comunicação - pode partir da própria empresa a divulgação dessas informações. Uma nota no mural, por exemplo, já faz uma grande diferença.

Esse foi apenas um exemplo, mas há muitos outros casos que causam problemas devido à falta de diálogo empresa x colaborador x sindicato.

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Ética, Cidadania e Sustentabilidade

Ao tratarmos esses três temas relacionados à área de recursos humanos, os relacionaremos principalmente a dois aspectos:

1. Posição estratégica do RH nas organizações: se a função do RH é alinhar os colaboradores aos objetivos da empresa, conceitos como Ética, Cidadania e Sustentabilidade não devem ficar de fora. Todas as estratégias do setor de recursos humanos devem visar promover esses três conceitos e praticar, alm de exigir de seu quadro funcional que atue conforme os valores da empresa.

2. Diversidade: pauta amplamente debatida em todos os setores da sociedade, a diversidade não pode ser um assunto deixado de lado quando se fala em gestão de pessoas. Se o setor de RH e a empresa buscam um ambiente saudável de trabalho, isso inclui a igualdade de oportunidades. A discussão já passou as barreiras da igualdade de gênero, oportunidades a pessoas com deficiência e atinge, atualmente, a discussão sobre o direito a benefícios da empresa a um parceiro do mesmo sexo.

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