Estar à frente dos seus competidores e buscar formas de inovar  são fundamentos chaves para o sucesso de qualquer negócio. Se você não possui qualquer noção sobre a evolução do nicho ao qual pertence ou incentiva uma equipe a estudar as novas tecnologias através de cursos online com certificado, realizar uma análise de mercado, investir em inovação e aperfeiçoar técnicas e estratégias dentro do seu empresa, é muito provável que você se tornará em algum ponto, ultrapassado.

O benchmarking  é um método bastante útil para empresas conseguirem destaque no mercado de trabalho e encontrar novas técnicas para aprimorar um produto. Trata-se do estudo das melhores práticas de mercado em um segmento ou relacionadas a um determinado setor da empresa, a fim de entender quais as melhores estratégias utilizadas no mercado. O objetivo é sempre otimizar cada vez mais os processos, técnicas e métodos utilizados pelo de colaboradores.

Fazer benchmarking não é exatamente uma cópia dos métodos utilizados por outra empresa, mas sim uma adequação para um modelo de negócio. Além disso, existem vários tipos de benchmarking , não existindo uma fórmula certeira para implementar uma estratégia em uma empresa. Porém, iremos te ensinar por onde começar e quais são os pontos principais aos quais se deve ficar atento na hora de realizar uma pesquisa competitiva de mercado.  

Se você deseja aprender mais sobre o que é benchmarking, qual a melhor forma de estruturar um processo e como organizar uma boa estratégia de benchmarking para uma empresa, veio ao lugar certo. Vamos abordar um pouco sobre esse assunto neste artigo, além de lhe indicar um dos melhores cursos online do nosso portal: o Curso Online Benchmarking .

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Estruturando uma boa estratégia de benchmarking

Existem duas formas de realizar benchmarking. A primeira delas é o benchmarking do dia a dia. É aquela olhada rápida no site de concorrente para ver se ele fez alguma atualização, lançou algum produto novo ou uma nova promoção. Ou aquela newsletter que você assina, que lhe manda as maiores novidades da sua área, quais são as novas descobertas e quais técnicas e estudos de caso que estão fazendo sucesso no momento.

A segunda é um benchmarking mais objetivo. Aquele que busca compreender alguma questão, ou resolver algum problema. Para estruturar um projeto de benchmarking, é possível seguir a estrutura comum de planejamento. Para isso, é preciso começar tendo um objetivo concreto, um motivo pelo qual se está iniciando uma pesquisa.

A melhor forma é avaliar a estrutura de uma empresa, compreender quais as dificuldades que os seus funcionários ou colegas de trabalho estão enfrentando e em qual setor os números não estão indo muito bem ou poderiam estar indo melhor. Assim, fica mais fácil identificar o que é ou não otimizável.

Também é preciso definir quais serão seus benchmarkings. Que empresas você irá estudar, quais os casos de sucesso você gostaria de se inspirar e quem serão as pessoas que irão lhe dar os dados que você precisa para otimizar ou consertar os problemas que você está enfrentando.

Com esses dois pontos definidos, chegou a hora de colocar a mão na massa. Por isso, para que a sua tarefa fique bem mais fácil é necessário definir então uma metodologia de pesquisa.

Indicativos e pontos de pesquisa

O conceito de business inteligence (inteligência de negócios) aborda a importância de medidas baseadas em dados e razões, sempre deixando de lado achismos e noções de conhecimento comum. Dessa forma, é possível alcançar decisões mais assertivas, além de entender o que deu certo e o que deu errado e não contar apenas com o instinto ou com a sorte. Com o benchmarking, não seria diferente.

Se você quer saber como fazer benchmarking  de qualidade, é importante entender a necessidade de desenvolver características analíticas. O primeiro passo é estudar os tipos de métodos de pesquisa existente e quais são os dados que podem ser extraídos através deles. Para o artigo de hoje, podemos focar nos dois processos mais comuns: pesquisa qualitativa e a quantitativa.

Pesquisa qualitativa

A pesquisa qualitativa possui características mais microscópicas. Elas são as mais indicadas para a análise de benchmarking, uma vez que tem a habilidade de extrair melhor os detalhes de uma determinada operação.

Essa vertente permite uma exploração maior de insights, ideais quando se está em busca de entender a estrutura de um projeto ou até mesmo buscar inspiração.

As melhores formas de realizar uma pesquisa qualitativa é através de entrevistas, questionários abertos e análise de conteúdo.

Pesquisa quantitativa

A pesquisa quantitativa foge um pouco dos detalhes e tem como objetivo principal responder perguntas a partir do volume de opiniões contra ou a favor.

Ela é mais indicada quando se está querendo testar uma teoria. Por exemplo, se você deseja compreender qual o método mais utilizado para a organização de times de desenvolvimento, é possível fazer uma pesquisa quantitativa e chegar a um resultado satisfatório.

A melhor forma de realizar uma pesquisa quantitativa é através de questões de múltipla escolha, procurando sempre estabelecer uma linha de raciocínio voltada para a confirmação de hipóteses.

Métricas de benchmarking

Definir métricas pode parecer uma questão um pouco complicada, mas na verdade é algo bem simples de entender. Métricas nada mais são do que as respostas para as perguntas que você está fazendo. A parte difícil não é definir as suas métricas, mas entender quais perguntas você pode fazer. É preciso definir questões factíveis que de fato podem ser mensuradas e irão trazer uma resposta com a qual seja possível alcançar qualquer resultado.

Vamos refletir um pouco sobre a forma como fazemos perguntas. Suponhamos que você está interessado em saber se eu gosto de pizza ou de hamburger. Se me perguntar o que eu gostaria de jantar, existem milhões de respostas que eu posso lhe dar. A única métrica de sucesso possível diante dessa pergunta é: descobrir o que eu quero comer. Dificilmente irá saber se eu prefiro pizza ou hambúrguer.

O mesmo acontece com benchmarking. É muito complexo iniciar uma pesquisa de mercado de forma muito vaga. É preciso destrinchar a questão, de forma com que seja possível definir métricas factíveis e dados coletáveis.

Seria muito interessante começar uma pesquisa de empresas que possuem sucesso realizando e-mail marketing com a pergunta: como elas atingem seu sucesso? Porém, não existe métrica exata que me dê essa resposta. Eu preciso fazer várias perguntas antes.

Se eu refletir o que é sucesso, por exemplo, provavelmente irei chegar a algumas perguntas como qual a taxa de aberturas de e-mail dessa empresa? Quantos e-mails elas têm em seu banco de dados? Qual a taxa de conversão de e-mails dessas empresas? Essas são métricas factíveis, que têm uma possibilidade clara de coleta de dados.

Coletando dados para o benchmarking

Agora que você já conhece alguns métodos de pesquisa e entende como funciona o processo de definição de métricas, é preciso colocar a mão na massa e iniciar uma estratégia de coleta de dados.

Em primeiro lugar, é preciso definir seu objeto. O que você quer estudar? Qual problema quer resolver? Quais empresas possuem a maior probabilidade de proporcionar as respostas que eu preciso? Quem são as grandes referências na área do problema que quero solucionar?

Com essas pergunta respondidas, é preciso definir qual a metodologia de estudo que melhor se encaixa nas perguntas que foram feitas. Também é possível definir quais são as métricas, ou seja, as respostas que você precisa.

Com esses pontos definidos, fica muito mais fácil estruturar um planejamento. Se o método escolhido é qualitativo, é preciso agendar entrevistas, distribuir questionários e separar algumas horas analisando-os. Se o método é quantitativo, muitas vezes será necessário investir esforço em algumas ferramentas de coleta de dados.

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Ferramentas úteis para sua estratégia de benchmarking

Na hora de descobrir como fazer benchmarking para uma empresa, é importante lembrar que existem várias ferramentas que podem lhe ajudar na construção e execução sua estratégia. Lembre-se que a coleta de dados é super importante para a sua análise de mercado e definição de abordagem. Afinal, toda vez que uma empresa ou instituição toma decisões baseadas em fatos e não achismos, suas chances de sucesso se tornam muito maiores.

• Web Archive: essa sem dúvidas é uma das ferramentas mais úteis disponíveis para a análise de mercado  digital. Digitando a URL do seu benchmarking, você consegue ver toda a evolução que ele realizou naquela página, estudando as melhorias e entendendo o que ele testou que funcionou e o que ele decidiu eliminar e optar por outra abordagem.

• Semrush: Semrush é uma das melhores ferramentas de busca disponíveis no mercado atual. Um dos recursos que ela apresenta são as empresas que possuem uma boa autoridade em determinadas palavras-chaves. Isso lhe ajuda a definir quem são os grandes casos de sucesso do segmento e irá facilitar na hora de escolher quem estudar.

• Google Tools: as ferramentas do Google são muito úteis na hora de entender onde está o gargalo de uma empresa, principalmente se você possui estratégias de marketing digital. Com o Google analytics, por exemplo, é possível identificar se o seu problema é de SEO ou se o site não está ranqueando bem. Ou então de retenção, uma vez vez que o usuário entra no site, mas não fica lá por muito tempo, muito menos chega a página de vendas. Tudo isso pode lhe ajudar a entender qual é o seu problema e facilitar na hora de definir os tipos de benchmarking  ideais.

• Cursos online com certificado: se você se encontra perdido e não sabe por onde começar, nem entende quais são as melhores oportunidades de estudo e de estratégias disponíveis no mercado, que com toda certeza trará vantagens para a sua vida profissional a verdade é que cursos online podem lhe ajudar e muito a ter um norte. Afinal, trata-se de uma ferramenta de cujo conteúdo é bem acessível, por ser online, além de oferecer uma qualidade teórica muito grande. Um bom Curso Online de Benchmarking,  como o oferecido pelo Foco Formação Profissional, por exemplo, com toda certeza trará vantagens para a sua vida profissional.

• Uma boa e velha conversa: embora ler cases de sucesso ou fazer um estudo do site do seu benchmarking por exemplo, seja bastante útil, nada supera uma boa e velha conversa com um profissional de sucesso no mercado e que realizou uma estratégia que você admira. Entre em contato, principalmente se a empresa não for uma concorrente direta. E esteja sempre disposto a ajudar as pessoas que lhe procuram.

Frequência de pesquisas e otimizações de processos

Uma das perguntas mais frequentes feitas pelos times de marketing e produto que decidem começar a utilizar benchmarking  como parte da estratégia de empresa é: de quanto em quanto tempo é preciso renovar os meus benchmarks e realizar um novo estudo?

Não existe uma resposta exata para isso. O processo de atualização e conhecimento deve ser contínuo. É super importante estar sempre por dentro do que os seus concorrentes estão fazendo, quais são as novidades do mercado e é muito bom estudar constantemente cases de sucesso.

A verdade é que é preciso encontrar um equilíbrio entre execução e estudo, para que o esforço dedicado ao processo não seja em vão. A melhor forma de estruturar uma frequência é estruturar o planejamento de projeto, e nunca começar um sem terminar o último.

Em primeiro lugar, o benchmarking é feito para solucionar um problema, certo? Após a pesquisa de benchmarking, a equipe irá construir um plano de ação e executar os que foi aprendido. Quando o projeto for finalizado, todas as hipóteses testadas e a análise feita não tiver mais aplicabilidade, é então o momento de encontrar um novo problema e iniciar um novo benchmarking.

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