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Brincadeira e aprendizado? Sim, é possível unir os dois. Saiba como

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O que é, o que é? Que entra na água, mas não se molha? Se você respondeu sombra, muito mais do que pensar na resposta correta, o exercício que acabou de fazer foi o de voltar à infância. Isso porque essa é uma das brincadeiras recreativas que os pequenos costumam fazer com os amigos e familiares. Mas você sabia que muito mais do que entretenimento, brincar é fundamental para o desenvolvimento de uma criança? O Foco Educação Profissional ouviu a pedagoga Cristiane Pádua, formada pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Além de ser autoridade no assunto, ela fala com a experiência de mãe sobre a importância do brincar. “Muitas vezes achamos que a criança irá amadurecer quando parar de brincar, mas na verdade a brincadeira ajuda no amadurecimento”, comenta. Ela conta que tem o costume de brincar com o filho João Henrique Pádua, de 9 anos, desde os seus primeiros anos de vida. Adivinhas, trava-línguas, carrinho e quebra-cabeça estão entre as atividades preferidas dos dois.

O brinquedo e o ato de brincar contemplam o mundo mágico infantil. Eles são uma das principais formas de autodescoberta da própria criança. É brincando que ela irá perceber seus limites e suas possibilidades. Como? Explorando o ambiente de maneira saudável e produtiva por meio das brincadeiras, contribuindo para a aquisição de suas primeiras experiências culturais e sociais. E quer saber como ajudar a criança a explorar esse mundo mágico, assim como faz a pedogoga e mãe ouvida pelo Foco Educação Profissional? A resposta é: estude, faça cursos online.

No curso online Brincadeiras para Recreação Infantil, opções de atividade lúdicas é que não faltam. Ofertado pelo Foco Educação Profissional, ele oferece aos profissionais e demais interessados conhecimento maior sobre as atividades recreativas para crianças. E se você estiver pensando que conhecer sobre brincadeiras é perda de tempo, listamos alguns motivos pelos quais os pequenos não devem deixar de brincar.

O que é, o que é que toda criança gosta? 

Parlenda

"Nunca me viu, cara de pavio?
Sempre te vejo, cara de percevejo."

Por que brincar é importante?

É impossível pensar em cantigas e brincadeiras de roda, por exemplo, sem se lembrar da própria infância. Por isso, tente rememorar. Com quantos anos entrou na escola? Como era o seu dia, a sua rotina? Em que espaço costuma brincar? Como eram os brinquedos e brincadeiras de então? Agora responda para si mesmo se essa vivência foi ou não importante para a sua formação. É exatamente sobre isso que iremos falar agora, o porquê de as atividades recreativas para crianças serem tão importantes. Então, vamos lá!

  • Ensina as crianças a interagirem com as pessoas que convivem com ela.
  • Correr, cair, levantar… todas essas ações, presentes em muitas brincadeiras, promovem o autoconhecimento corporal. Elas auxiliam a criança a se perceber e também a conhecer melhor quais são suas limitações e seus potenciais.
  • Brincando, a criança aprende a ouvir e a aceitar as diferenças. Ensina o respeito ao próximo.
  • As brincadeiras na educação infantil estudadas nos cursos EAD, como pega-pega e amarelinha, ajudam a prevenir a obesidade, combate o sedentarismo e desenvolve a motricidade.
  • As brincadeiras fortalecem as relações socioafetivas e estimulam competências socioemocionais, explorando aspectos como autocontrole e cooperação.
  • Resiliência. Essa palavra complicada é uma das habilidades mais importantes da vida. Significa a capacidade de uma pessoa, após momento de adversidade, de conseguir se adaptar ou evoluir positivamente frente à situação. Ou seja, pessoas resilientes, são aquelas que conseguem dar a volta por cima após decepções. E como as brincadeiras recreativas para crianças ajudam nisso? Quando o pequeno perde um jogo, isso ajuda com que ele se adapte a uma realidade inesperada.
  • Desenvolve a atenção e o autocontrole. Montar um quebra-cabeça ou empilhar blocos é um desafio que, a cada vez, será melhor resolvido. Esse aprendizado é uma ferramenta para superar vários desafios na vida.
  • Brincar traz prazer. Brincadeiras recreativas acabam com o tédio e também coma tristeza e fortalece a saúde emocional.
  • As atividades lúdicas coletivas são escolas de convivência. Elas incentivam o trabalho em equipe, a troca, a cooperação, entre outras habilidades que são essenciais à vida.
  • Os jogos são repletos de desafios, e que exigem dos pequenos vencerem os impasses por meio de análises e estratégias.
  • Brincar é promover a imaginação e ser criativo. Uma simples brincadeira de carrinho, por exemplo, estimula a imaginação e criatividade, uma vez que a criança cria uma narrativa no seu cabeça para a enriquecer a brincadeira.

As brincadeiras na educação infantil também são importantes porque estabelecem regras e limites. A criança aprende a lidar com as regras, questionando-as para entendê-las ou para sugerir mudanças. Esse tipo de postura é essencial para uma atuação pro-ativa na sociedade. E para descobrir quais são as melhores atividades, os cursos a distância podem te auxiliar nisso.

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A idade do brincar

Parlenda

"Quem conchicha
O rabo espicha
Come pão com lagartixa
Quem escuta o rabo encurta
Quem reclama o rabo inflama
Come pão com tutarana"

As brincadeiras têm idade. Assim como explica detalhadamente o curso online Brincadeiras para Recreação Infantil, elas devem estar de acordo não só com a faixa etária da criança, mas com a condição motora e intelectual dos pequenos.

Até os 2 anos de idade, são recomendados brinquedos que explorem a percepção visual e auditiva da criança. Isso porque elas estão na fase de explorar o mundo, desenvolvendo maior autonomia.

Já dos 2 aos 4 anos, as crianças começam a ter vivências por meio das brincadeiras. Por isso, nessa fase, é comum que brinquem de papeis sociais. Além disso, gostam de montar blocos, modelar massinhas, instrumentos musicais, casa de bonecas, bolas e quebra-cabeças que são mais simples de serem montados, com peças grandes.  

Dos 4 aos 6 anos a criança, os jogos começam a ganhar regras mais rígidas, em haverá um ganhador e um perdedor. Com isso, a criança já começa a trabalhar a frustração, que é um aspecto de importante para o desenvolvimento emocional.

Dos 8 aos 10 anos, por sua vez, é a fase dos jogos comunitários. Pega-pega, esconde-esconde, queimada, vôlei, futsal, jogos de tabuleiro, tudo isso é muito bem vindo. Nos cursos online com certificado sobre o temavocê encontra um guia completo com as brincadeiras recomendadas para cada etapa do desenvolvimento infantil. 

É importante ressaltar também que em todas as faixas etárias a psicomotricidade pode ser trabalhada na Educação Infantil. O termo psicomotricidade é definido como o estímulo à prática de movimentos por meio de atividades que atuam diretamente no processo de aprendizagem e desenvolvimento psicológico, motor e cognitivo. São propostas de atividades desenvolvidas através de projetos específicos.

Quer saber mais sobre o assunto? Temos um artigo sobre o tema que pode te ajudar a se inteirar melhor, chamado A Psicomotricidade na Educação Infantil e o processo de aprendizagem.

Atividades recreativas: em grupo ou individual?

Abombi

"Abombi coroni corona
Será bombi coroni
Academi sol, fá, mi!
Academi puf, puf!"

Muitas pessoas ficam em dúvida sobre qual faixa etária é melhor para atividades individuais ou em grupo. Nos cursos a distância você verá que tanto faz. Isso porque independentemente da faixa etária, tanto atividades recreativas para crianças em grupo como as individuais têm o seu valor.

Habilidades diferentes serão desenvolvidas em cada uma delas. Ao brincar em grupo, por exemplo, os pequenos irão aprender a compartilhar ideias e brinquedos, e a negociar vontades diferentes. Tais tarefas irão ajudar a trabalhar a convivência em sociedade, assim como a experimentar conflitos que podem surgir na convivência com outras pessoas. Resolvê-los também será uma necessidade.  

Já ao brincar sozinha, a criança poderá exercitar a persistência, de refazer aquilo que não saiu como foi planejado. Quando brinca com bonecos, por exemplo, ela poderá elaborar conflitos, o que é uma forma dela se expressar.   

Por isso, tanto a brincadeira em grupo como a individual são estudadas nos cursos online com certificado da área. Assim como têm espaço nos cursos EAD, elas devem ter espaço na vida criança. No entanto, os pais e educadores devem ficar atentos quando a criança só quer brincar sozinha. Essa escolha pode sinalizar alguma dificuldade. Nesse caso, os pais e educadores devem auxiliar a criança ou buscar auxílio profissional.

E os jogos eletrônicos?

Parlenda

"Lé com lé
Cré com crê
Um sapato em cada pé."

Quando se fala em jogos eletrônicos, o bom senso deve vir em primeiro lugar. Nos dias de hoje, as crianças já nascem imersas no mundo digital. Não é raro encontrar uma criança de apenas três anos com maior destreza para manusear um tablet do que muitos adultos. Quando os jogos eletrônicos são usados com moderação, eles podem auxiliar no desenvolvimento de habilidades cognitivas e até mesmo motoras, dependendo do jogo.

Uma pesquisa publicada recentemente, chamada Prática de jogos eletrônicos por crianças pequenas: o que dizem as pesquisas recentes?, defende uma postura mais flexível em relação aos jogos eletrônicos, em que eles são vistos como facilitadores da aprendizagem. De acordo com o estudo, os jogos eletrônicos envolvem elementos que fascinam as crianças e que poderiam ser utilizados na aprendizagem em contextos educativos.

Os jogos eletrônicos também podem carregar a concepção do lúdico e desenvolver um papel na atividade pedagógica. O curso online Brincadeiras para Recreação Infantil, que é um dos cursos EAD do Foco Educação Profissional, tem um modulo específico sobre a concepção do lúdico e como ela pode ser aplicada para o desenvolvimento infantil.

Porém, quando não há bom senso e os jogos eletrônicos são usados com exagero, eles podem tirar a criança do convívio social e familiar, prejudicando, assim, o seu desenvolvimento. Além disso, pais e educadores devem estar sempre atentos quanto ao conteúdo dos jogos.

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Os tempos mudaram

Parlenda

"Subi na roseira
Quebrei um galho
Segura, morena
Senão eu caio."

Quando a criança não está na escola, normalmente ela tem duas opções: ou fica em casa ou sai com outro adulto. Com o crescente número de edifícios nos centros urbanos, espaços livres para brincar dentro dos apartamentos são hoje cada vez mais raros. As casas construídas mais recentemente também costumam ocupar a maior parte do terreno. Com isso, sobra pouco espaço para brincar. Além disso, o brincar na rua também tem se tornado uma atividade do passado. Embora ainda se encontre crianças brincando e correndo pelas ruas, essa cena não é mais tão comum como era a alguns anos atrás. Quantas notícias vemos sobre crianças e o sedentarismo na atualidade? Muitas, não é mesmo? Dentro de casa, falta o movimento do corpo, que faz parte do brincar e combate o sedentarismo. Entre as possíveis justificativas para os pais não autorizarem os filhos a brincarem nas ruas, está o medo do trânsito ou de assaltos, principalmente nas grandes cidades.

Assim, muitas vezes o que resta ao pequeno é passar o tempo em casa, assistindo televisão. Por outro lado, fora de casa, na maioria das vezes, a criança é levada para acompanhar os adultos nos seus afazeres. Desse modo, desde pequena frequentam supermercados, shoppings centers, restaurantes e até shows. Porém, são ambientes que não foram programados para elas. Estão sempre cheios e repletos de apelos visuais e sonoros, que podem não fazer bem às crianças. Outra tentativa bastante comum dos adultos para preencher o tempo livre das crianças, quando há condição financeira, são as aulas particulares. Natação, inglês, música…o excesso dessas tarefas muitas vezes acabam deixando os pequenos mais estressados.

Esses fatos mostram que vai longe o tempo em que as crianças passavam o dia todo brincando e usando o tempo livre da forma que achassem melhor. Pode parecer saudosismo, mas basta observar o cotidiano das crianças nos centros urbanos atualmente e verá que a vida ao ar livre e o contato com a natureza eram bem maiores no passado. As exigências dos adultos, por outro lado, eram bem menores.

Por isso, é preciso encarar o cotidiano da criança, seja na escola, ou fora das salas de aula, com maior cuidado. Educar é combinar uma série de elementos. Porém, o que se vê hoje em dia, é que brincar está ficando de fora desses elementos.

Para finalizar, é importante ressaltar que os cursos nesta área visam o melhor aproveitamento das técnicas e brincaderias para o desenvolvimento dos pequenos.

Quer mais uma dica? Além dos curso que são relacionados especificamente às brincadeiras na educação infantil, no nosso portal você encontra ainda alguns outros cursos que podem complementar sua qualificação, como é o caso dos cursos online Atividades LúdicasPsicomotricidade na educação infantil e Ludicidade.

Ao final de todos os cursos a distância disponíveis aqui é possível emitir certificado (opcional), que pode ser utilizado para a valorização do currículo, progressão de carreira ou complementação de carga horária em cursos superiores.

Agora que você já está por dentro da importância das atividades recreativas, que tal se aprofundar ainda mais? O Foco Educação Profissional disponibiliza cerca de 700 cursos online com certificado, pelos quais já passaram mais de 140 mil alunos.

Faça sua inscrição e tenha acesso a todos os cursos online durante um ano, investindo uma parcela única de {preco_matricula}.

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